Zé: de Minino a Fodäo
O barbudo lá atrás näo está com a essa pose a toa. Ele nascera as margens do Rio Xopotó e por lá se criara. Através de idas e vindas percorrera por muitas vezes o caminho nas beiras do Rio Brejaúba nos rodeados de Cipotanea e Alto Rio Doce. Em uma de suas caminhadas, diz-se a lenda, que o até entäo conhecido por todos como Zé Minino estava grande com barbas grandes com rosto marcado pelo desejo da vitória. Sendo assim conta se que ele tivera uma visäo de um ser cósmico ás margens do ribeiräo mutuca, uma figura amorfa coberta sob um raio de luz caleidoscópio, qualquer coisa que transcendesce a imginacäo do pobre rapaz. Fora entäo que esta figura esplêndida aproximara-se ao garoto e rogara:
- “Voce é o escolhido. Siga o seu caminho! Vá e faz aquilo deve ser feito.“
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O garoto olhara para aquilo sem saber o que se passava, em que universo se encontrara ou mesmo se vivo estava. Após alguns segundos de pensamentos transtornados, ele atevera-se a um que confiava. Seguro de que o seu dia chegaria como nos seus sonhos provindos das cochiladas a margens do estoteante natureza do Xopotó. Após um dia farto trabalho, o garoto näo titubeara e assim indagara ao ser:
- Mas oq tenho que fazer?
- A partir de agora voce chamará-se Ze Fodäo. Eh, assim que você deverá ser conhecido.
- Mas..?
E na mesma velocidade com que aparecera, aquela exotica visäo tudo se desfez como rastro branco levado pelos ventos fortes que soprava em rumo no córrego do Fundäo. Isso era prenúncio de que uma tempestade rapidamente viria. Fora aí somente entäo que o garoto percebera que estava vivo, mas ao contrário das outras vezes, näo tivera ele aquele extinto de apressar o passo para fugir do dilúvio. Por todos os lados eram água, barro, lama, mina, gruta e boqueiräo. Samambaias, quebra-pedras, alecrins crescera rapidamente nos arbustos perto da moita de bambús amarelos e gameleira para fazer gamelas. Ele agora era o Zé Fodäo e nada tinha mais a temer.
VSantos
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