A nova colonization da cultura agrarian.
O Brasil é um dos maiores exportadores mundial de soja, arroz e trigo, porém mas de 5 % até 20 % da populacao brasileira sofre da mal alimentados e os pequenos agricultores säo obrigados a industrializar sua pequena propriedade para concorrer, do qual näo tem nenhuma chance em concorrer com os grandes monopolio no Mercado da alimentacao. Mundialmente mais de 50 % do mundo sofre com o problema da falta de alimentacao necessária com as proteinas e calories de acordo com o clima regional. Grandes empresas comercializam arroz barato da Ásia ou da Àfrica onde a maioria näo tem dinheiro para financiar o produto agrícola no Mercado internacional. Neste jogo politico internacional com as subvencöes agrárias dos países desenvolvidos, por exemplo, a EU e os EUA que subsidem milhöes de Dollares por ano na dominacäo do Mercado mundial na aniquilacäo dos pequenos agricultures de vários países, Brasil, Ucrania e Sudäo säo bons exemplos disso, sem falar da devastacäo das florestas em grandes hectares na plantacao de trigo correndo o risco de surgir novas pesticides para a populacao em geral que alimenta desta carne e destes legumes custados a precos de sangue, no desmatamento da natureza e no crescimento da pobreza. Sem falar do desemprego e do analfabetismo e o trabalho de mäo de obra barata a preco da exploracao de um a dois euros por dia. Se estas empresas näo pensar no sentido total da volta da plantagem, obter e coletar coletivamente com os natives planos de moradia e colheita no trabalho da participacäo. O alimento näo poderá ser somente exportado como também investido no acervo da regiäo com plantagens e colheitas sem destruir as matas, os riachos e córregos e fontes de água. A empresa como empreitada com interesses voltado para o bem do sistema público e privado terá que cumprir sérios näo somente os acordos, mas investor na bioética do ser regional em tempos de globalizacäo e mudanca, crescimento de impérios, dominacäo da massa, soma de fome, Guerra, morte, medo, terror, propaganda, venda, merda, Mercado, dinheiro, opressäo, pobreza, luta, violência, desesperanca, solupticas, desterros, descréditos, falicos monstrous, minotaurus de arcadias decadents, veritas num Deus demente, o verme da cool pose peca do capital.
http://cipotaneativa.ning.com/
Atalho do Facebook
domingo, 28 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Sim, a família Oliveira é de origem judaica. Abaixo transcrevo um texto que você pode encontrar aqui mesmo no grupo. Neste texto temos alguns detalhes
AS ORIGENS JUDAICAS DA FAMILIA OLIVEIRA
Sim, a família Oliveira é de origem judaica. Abaixo transcrevo um texto que você pode encontrar aqui mesmo no grupo. Neste texto temos alguns detalhes sobre a origem desta família.
1. A família Oliveira era classificada no estudo genealógico-judaico como de comprovada origem judaica. Antes da inquisição a família “de Oliveira” era conhecida na Espanha como “Benveniste”, que adquiriu durante o domínio muçulmano, mas antes dos islamitas conquistarem a península Ibérica ela era chamada de “ha-Levi” ou de “ha-Itshari”, por ter sido esse o nome do fundador da mesma.
Os demais Benveniste que se estabeleceram em Portugal, com a introdução da Inquisição adotaram forma traduzida de seu sobrenome de família par disfarçar sua origem judaica, e esse nome traduzido
significa “bem vindo” e se tornou o sobrenome de família “Benvindo”, que ao chegar ao Brasil colonial e ao se estabelecer no Nordeste, se tornou muito numerosa no interior de Pernambuco e Bahia.
E como segundo a historiadora da USP Anita Novinsky – autoridade mundial em Inquisição Portuguesa - 1 em cada 3 portugueses que chegaram no Brasil nas primeiras décadas do após o Descobrimento era cristão novo, os Oliveira e seus primos os Levi ,Levy , Benveniste e Antunes chegaram em grande quantidade se concentrando principalmente na Região Nordeste.
As próprias crônicas da época atestam a presença de famílias Levi, Levy e Oliveira em grande quantidade no Brasil colônia.
O fundador da família Oliveira foi o rabino Rabi Abraham Benveniste que nasceu em 1433, na cidade de Soria, na província de Cáceres, no Reino da Espanha. Ele era descendente direto do Rabi Zerahiá ben-Its’haq ha-Levi e Gerona, que viveu no século 12 e era chamado ha-Its'hari, ou de Itshari, pelo fato de sua genealogia ir ate aos filhos de Its'har, que era tio do profeta Moshe Rabenu.
Esse rabino juntamente com toda sua família fugiu da Espanha antes da publicação do decreto de expulsão dos judeus em 1492. Mas antes disso, como na Espanha, eles viviam na província ou localidade de "Oliva-Cávia' ', já naquela época eles eram chamados Olivares ou Olivarez que significaria inicialmente os que são naturais de Oliva.
Porém cabe ressaltar que essa família levita se estabeleceu nessa localidade intencionalmente, por dois motivos, primeiro por ser interiorana e longe dos grandes centros da Espanha, onde começaram as primeiras matanças de judeus ou pogrons, promovidos por padres católicos fanáticos das ordens dos dominicanos e carmelitas, que incitavam a população cristã velha ignorante a matar os judeus cristãos-novos e os judeus ainda não conversos.
E em segundo, por causa do nome da localidade, que caso começassem o batismo forçados de novo, favorecia com que eles se tornassem cripto judeus ou judeus secretos em um sobrenome que
lembrasse e facilitasse mais tarde o resgate de suas raízes judaicas e a identificação de suas origens. Muitos sobrenomes de judeus sefardim anussim surgiram assim durante época da Inquisição. E como
ocorreu no caso dos “de Oliveira” que era então conhecido como Olivares?
Ocorreu de duas formas, primeiro eles aproveitaram o fato de que na palavra oliveira, está implícito o fonema das letras latinas, cujos sons representavam o som ou fonema do nome de sua família em hebraico Levy no caso L-V-Y. E isso lhes passou a mente pelo fato de que nas línguas semíticas como o hebraico, o aramaico, o árabe e o amarico da Etiópia, não se usarem vogais na forma escrita dessas línguas e sim somente as consoantes.
Foi devido a esses mecanismos lingüísticos adotados pelos sefardim e anussim, que muitas famílias judaicas conseguiram escapar dos ataques da Inquisição até pelo menos conseguir fugir da Península Ibérica.
Foi dessa forma, por exemplo, que dentre tantos outros milhares de sobrenomes na língua hebraica que os judeus com sobrenome Cohen, que significa sacerdote conseguiram camuflá-lo como Cunha, os Natan e Ben Natan, também de origem levítica se disfarçaram com o sobrenome Antunes/Antunez, os Ben Moreh que significam filhos do professor, viraram os Moraes e Moreira, os Ben Menashe ou filhos de Manasses ou descendentes da tribo e Manasses viraram os Menezes, os Ben Meir, ou filhos dos iluminados ou dos sábios se disfarçaram com os sobrenomes, Meira/Meireles.
Que os Fares da tribo de Juda, viraram os Farias, que os Ben Soher, que significa filho ou descendente de comerciante ou de guardas, virou Soeiro e Soares/Suarez, que os Ben Nun descendentes de membros da tribo de Efraim se transformou nos Nunes e Nunez, e foi assim também que os Ben Shimon descendentes da tribo de Simeão, com seu numeroso ramo na península Ibérica que incluem até o Ximenes/Ximenez da Galícia, se tornaram os Simões de Portugal.
E que os Guimarim ou estudantes e interpretes da Guemara, tratado religioso judaico, que era descendente da tribo de Levi, se transformaram na família Guimarães , e foi dessa forma ainda que a antiga família Quirós que é também uma família descendente da tribo de Levy, adotou os sobrenomes Queirós,Queiroz e Queiroga .
E existem muitos outros casos que abordarei no futuro de forma mais resumida.
A segunda razão pela qual os Benveniste ou Ha-Levy adotaram o sobrenomes Olivares/Oliveira, era porque eles também perceberam que como o óleo da santa unção usado par ungir os antigo levitas e sacerdotes judeus, tinha como seu principal componente o azeite ou óleo da planta oliveira, que era abundante na região de Oliva-Cavia.
Isso reforçaria mais ainda a origem judaica sacerdotal , mas disfarçada de seu sobrenome diante dos demais judeus que estavam partindo para a diáspora sefardita , com o decreto de expulsão de 1492.
Já o emprego do sufixo final ES/EZ presente no sobrenome inicial Olivares, era devido ao habito dos judeus sefardim e anussim, empregarem-na como uma sigla adotada pelos judeus cristãos-novos no final de seu sobrenome com duas finalidades, a primeira identificar de quem a pessoa judia descendia, em substituição da palavra hebraica ben e do aramaico bar, que significam filho de.
Essa sigla EZ/ES significa a expressão hebraica Eretz Yisrael e servia para apontar de que lugara a pessoa judia era para que os judeus pudessem identificar-se entre si sem serem notados pelos braços da Inquisição e dessa forma se ajudassem mutuamente como cripto-judeus, ou judeus secretos.
E como já expliquei anteriormente em outro texto, ele servia para que todos eles que tinham ES ou EZ no sobrenome, sendo filhos de... ou descendentes do povo de Eretz Yisrael, a Terra de Israel, e foi por isso também que os judeus ficaram em parte conhecidos na época da Inquisição como “a gente da nação”. Ou seja, da nação judaica.
E essa Sigla ou fonema ES/EZ que representa a frase Eretz Israel = Terra de Israel, para designar que a pessoa pertence a uma família de origem judaica ou do povo de Israel, convertida a força ao catolicismo durante a época da inquisição, é encontrado com a mesma finalidade tanto nos sobrenomes Perez/Peres/ Pires, como também para designar, por exemplo, a origem judaica dos sobrenomes de família de origem hispânico-portuguesa: Aires/Ayres, Anes/Annes (forma reduzida de Yohanes/Yochnam/ João), Rodrigues, Rodriguez, Hernandez/Fernandes, Henriques/ Henriquez, Mendes/ Mendez, Alves/Alvez, Alvares/Alvarez, Gonçalves/Gonzalez, Martines (de Martins) / Martinez, Galvez/ Galves, Gutierres/Gutierrez, Garcez/ Garcês (que originou o sobrenome Garcia), Ximenes/Ximenez, Soares/Suarez, Simoes/Simeones, Nunes/Nunez, Lopes/Lopez Gomes/Gomez, Marques/Marquez, Paes/Paez (variantes do sobrenome Paz), Meireles, Menezes, Abrantes, Neves, Olivares (que originou Oliveira), Fontes, Bentes, Tavares, Teles, Torres, Guedes, e assim por diante, são todos estes sobrenomes de famílias cristas-novas.
Com a lei que obrigava o batismo forçado em massa de judeus em Portugal, a família, Olivares/Benveniste /Levy, dividiu-se ao conseguir escapar da Espanha, em três grupos, com nomes distintos, os "Oliva-Cávia”, que depois viraram os "Oliver-Cavia”, os "Del Medico”, porque essa profissão era comum entre eles, e também muito difundida entre os demais judeus, especialmente na idade média na Península Ibérica.
Posteriormente na Itália se tornaram os "dal Medigo" e os Olivete, e os Olivares que ao adentrar em Portugal, trocou o sufixo ES pelo “EIRA”, tornando-se “de Oliveira”.
Após fugir da Espanha o Rabi Zerahiá ha-Levi de Gerona, e estabeleceu no sul da sul da França, de onde seus descendentes, os que se transferiram para a região central espanhola seguiram para Portugal dando origem aos Oliveira de onde por sua vez surgiram os seguintes ramos todos aparentados, além dos que mantiveram o sobrenome Benveniste: 'Oliveira, Oliveyra, Olivares, Olivera, Oliver, Oliveros, Olivetti, Olivette.
Um segundo ramo que se dirigiu da França para a Itália e Europa Oriental originaram os já citados "Del Medico" e "Del Medigo", e ao misturar-se com os judeus asquenazitas deram origem as famílias levíticas Horovitz, Segal, e Epstein.
Quero pedir desculpas aos amigos por não expor aqui as fontes de onde extraimos o material acima postado pois bem aí está:
"Marranos and the Inquisition on the Gold Route in Minas Gerais, Brazil" in The Jews and the Expansion of Europa to the West, 1450-1800" New York/Oxford: Bergham Books, Oxford, 2001, pp. 215-241.
Novinsky, Anita, Prisioneiros Brasileiros na Inquisição, Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001.
SALVADOR, J. Gonçalves. Os cristãos-Novos em Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro. São Paulo, Pioneira, 1992.
NOVINSKI Anita. Inquisição, Inventários de Bens Confiscados a Cristãos-Novos no Brasil – século XVIII. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1978, pp.223-224.
Inquisição de Lisboa nº 6.515, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito. Veja BROMBERG, Raquel Mizrahi. A Inquisição no Brasil: Um capitão–mór judaisante. São Paulo: Ed. Centro Estudos Judaicos, USP ,1984.
Sobre Manoel Nunes Viana, veja "o Processo de Miguel de Mendonça Valladolid, Inquisição de Lisboa 9.973". Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito e Manuscritos não catalogados "caixa 676, século XVIII, anos 1703 –1710, 29 janeiro 1710 e caixa 83, ano 1719. Lisboa, Arquivo Histórico e Ultramarino, manuscritos.
Existem ainda outros mas para o que foi postado acima julgo ser suficiente.
http://cipotaneativa.ning.com/
Sim, a família Oliveira é de origem judaica. Abaixo transcrevo um texto que você pode encontrar aqui mesmo no grupo. Neste texto temos alguns detalhes sobre a origem desta família.
1. A família Oliveira era classificada no estudo genealógico-judaico como de comprovada origem judaica. Antes da inquisição a família “de Oliveira” era conhecida na Espanha como “Benveniste”, que adquiriu durante o domínio muçulmano, mas antes dos islamitas conquistarem a península Ibérica ela era chamada de “ha-Levi” ou de “ha-Itshari”, por ter sido esse o nome do fundador da mesma.
Os demais Benveniste que se estabeleceram em Portugal, com a introdução da Inquisição adotaram forma traduzida de seu sobrenome de família par disfarçar sua origem judaica, e esse nome traduzido
significa “bem vindo” e se tornou o sobrenome de família “Benvindo”, que ao chegar ao Brasil colonial e ao se estabelecer no Nordeste, se tornou muito numerosa no interior de Pernambuco e Bahia.
E como segundo a historiadora da USP Anita Novinsky – autoridade mundial em Inquisição Portuguesa - 1 em cada 3 portugueses que chegaram no Brasil nas primeiras décadas do após o Descobrimento era cristão novo, os Oliveira e seus primos os Levi ,Levy , Benveniste e Antunes chegaram em grande quantidade se concentrando principalmente na Região Nordeste.
As próprias crônicas da época atestam a presença de famílias Levi, Levy e Oliveira em grande quantidade no Brasil colônia.
O fundador da família Oliveira foi o rabino Rabi Abraham Benveniste que nasceu em 1433, na cidade de Soria, na província de Cáceres, no Reino da Espanha. Ele era descendente direto do Rabi Zerahiá ben-Its’haq ha-Levi e Gerona, que viveu no século 12 e era chamado ha-Its'hari, ou de Itshari, pelo fato de sua genealogia ir ate aos filhos de Its'har, que era tio do profeta Moshe Rabenu.
Esse rabino juntamente com toda sua família fugiu da Espanha antes da publicação do decreto de expulsão dos judeus em 1492. Mas antes disso, como na Espanha, eles viviam na província ou localidade de "Oliva-Cávia' ', já naquela época eles eram chamados Olivares ou Olivarez que significaria inicialmente os que são naturais de Oliva.
Porém cabe ressaltar que essa família levita se estabeleceu nessa localidade intencionalmente, por dois motivos, primeiro por ser interiorana e longe dos grandes centros da Espanha, onde começaram as primeiras matanças de judeus ou pogrons, promovidos por padres católicos fanáticos das ordens dos dominicanos e carmelitas, que incitavam a população cristã velha ignorante a matar os judeus cristãos-novos e os judeus ainda não conversos.
E em segundo, por causa do nome da localidade, que caso começassem o batismo forçados de novo, favorecia com que eles se tornassem cripto judeus ou judeus secretos em um sobrenome que
lembrasse e facilitasse mais tarde o resgate de suas raízes judaicas e a identificação de suas origens. Muitos sobrenomes de judeus sefardim anussim surgiram assim durante época da Inquisição. E como
ocorreu no caso dos “de Oliveira” que era então conhecido como Olivares?
Ocorreu de duas formas, primeiro eles aproveitaram o fato de que na palavra oliveira, está implícito o fonema das letras latinas, cujos sons representavam o som ou fonema do nome de sua família em hebraico Levy no caso L-V-Y. E isso lhes passou a mente pelo fato de que nas línguas semíticas como o hebraico, o aramaico, o árabe e o amarico da Etiópia, não se usarem vogais na forma escrita dessas línguas e sim somente as consoantes.
Foi devido a esses mecanismos lingüísticos adotados pelos sefardim e anussim, que muitas famílias judaicas conseguiram escapar dos ataques da Inquisição até pelo menos conseguir fugir da Península Ibérica.
Foi dessa forma, por exemplo, que dentre tantos outros milhares de sobrenomes na língua hebraica que os judeus com sobrenome Cohen, que significa sacerdote conseguiram camuflá-lo como Cunha, os Natan e Ben Natan, também de origem levítica se disfarçaram com o sobrenome Antunes/Antunez, os Ben Moreh que significam filhos do professor, viraram os Moraes e Moreira, os Ben Menashe ou filhos de Manasses ou descendentes da tribo e Manasses viraram os Menezes, os Ben Meir, ou filhos dos iluminados ou dos sábios se disfarçaram com os sobrenomes, Meira/Meireles.
Que os Fares da tribo de Juda, viraram os Farias, que os Ben Soher, que significa filho ou descendente de comerciante ou de guardas, virou Soeiro e Soares/Suarez, que os Ben Nun descendentes de membros da tribo de Efraim se transformou nos Nunes e Nunez, e foi assim também que os Ben Shimon descendentes da tribo de Simeão, com seu numeroso ramo na península Ibérica que incluem até o Ximenes/Ximenez da Galícia, se tornaram os Simões de Portugal.
E que os Guimarim ou estudantes e interpretes da Guemara, tratado religioso judaico, que era descendente da tribo de Levi, se transformaram na família Guimarães , e foi dessa forma ainda que a antiga família Quirós que é também uma família descendente da tribo de Levy, adotou os sobrenomes Queirós,Queiroz e Queiroga .
E existem muitos outros casos que abordarei no futuro de forma mais resumida.
A segunda razão pela qual os Benveniste ou Ha-Levy adotaram o sobrenomes Olivares/Oliveira, era porque eles também perceberam que como o óleo da santa unção usado par ungir os antigo levitas e sacerdotes judeus, tinha como seu principal componente o azeite ou óleo da planta oliveira, que era abundante na região de Oliva-Cavia.
Isso reforçaria mais ainda a origem judaica sacerdotal , mas disfarçada de seu sobrenome diante dos demais judeus que estavam partindo para a diáspora sefardita , com o decreto de expulsão de 1492.
Já o emprego do sufixo final ES/EZ presente no sobrenome inicial Olivares, era devido ao habito dos judeus sefardim e anussim, empregarem-na como uma sigla adotada pelos judeus cristãos-novos no final de seu sobrenome com duas finalidades, a primeira identificar de quem a pessoa judia descendia, em substituição da palavra hebraica ben e do aramaico bar, que significam filho de.
Essa sigla EZ/ES significa a expressão hebraica Eretz Yisrael e servia para apontar de que lugara a pessoa judia era para que os judeus pudessem identificar-se entre si sem serem notados pelos braços da Inquisição e dessa forma se ajudassem mutuamente como cripto-judeus, ou judeus secretos.
E como já expliquei anteriormente em outro texto, ele servia para que todos eles que tinham ES ou EZ no sobrenome, sendo filhos de... ou descendentes do povo de Eretz Yisrael, a Terra de Israel, e foi por isso também que os judeus ficaram em parte conhecidos na época da Inquisição como “a gente da nação”. Ou seja, da nação judaica.
E essa Sigla ou fonema ES/EZ que representa a frase Eretz Israel = Terra de Israel, para designar que a pessoa pertence a uma família de origem judaica ou do povo de Israel, convertida a força ao catolicismo durante a época da inquisição, é encontrado com a mesma finalidade tanto nos sobrenomes Perez/Peres/ Pires, como também para designar, por exemplo, a origem judaica dos sobrenomes de família de origem hispânico-portuguesa: Aires/Ayres, Anes/Annes (forma reduzida de Yohanes/Yochnam/ João), Rodrigues, Rodriguez, Hernandez/Fernandes, Henriques/ Henriquez, Mendes/ Mendez, Alves/Alvez, Alvares/Alvarez, Gonçalves/Gonzalez, Martines (de Martins) / Martinez, Galvez/ Galves, Gutierres/Gutierrez, Garcez/ Garcês (que originou o sobrenome Garcia), Ximenes/Ximenez, Soares/Suarez, Simoes/Simeones, Nunes/Nunez, Lopes/Lopez Gomes/Gomez, Marques/Marquez, Paes/Paez (variantes do sobrenome Paz), Meireles, Menezes, Abrantes, Neves, Olivares (que originou Oliveira), Fontes, Bentes, Tavares, Teles, Torres, Guedes, e assim por diante, são todos estes sobrenomes de famílias cristas-novas.
Com a lei que obrigava o batismo forçado em massa de judeus em Portugal, a família, Olivares/Benveniste /Levy, dividiu-se ao conseguir escapar da Espanha, em três grupos, com nomes distintos, os "Oliva-Cávia”, que depois viraram os "Oliver-Cavia”, os "Del Medico”, porque essa profissão era comum entre eles, e também muito difundida entre os demais judeus, especialmente na idade média na Península Ibérica.
Posteriormente na Itália se tornaram os "dal Medigo" e os Olivete, e os Olivares que ao adentrar em Portugal, trocou o sufixo ES pelo “EIRA”, tornando-se “de Oliveira”.
Após fugir da Espanha o Rabi Zerahiá ha-Levi de Gerona, e estabeleceu no sul da sul da França, de onde seus descendentes, os que se transferiram para a região central espanhola seguiram para Portugal dando origem aos Oliveira de onde por sua vez surgiram os seguintes ramos todos aparentados, além dos que mantiveram o sobrenome Benveniste: 'Oliveira, Oliveyra, Olivares, Olivera, Oliver, Oliveros, Olivetti, Olivette.
Um segundo ramo que se dirigiu da França para a Itália e Europa Oriental originaram os já citados "Del Medico" e "Del Medigo", e ao misturar-se com os judeus asquenazitas deram origem as famílias levíticas Horovitz, Segal, e Epstein.
Quero pedir desculpas aos amigos por não expor aqui as fontes de onde extraimos o material acima postado pois bem aí está:
"Marranos and the Inquisition on the Gold Route in Minas Gerais, Brazil" in The Jews and the Expansion of Europa to the West, 1450-1800" New York/Oxford: Bergham Books, Oxford, 2001, pp. 215-241.
Novinsky, Anita, Prisioneiros Brasileiros na Inquisição, Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001.
SALVADOR, J. Gonçalves. Os cristãos-Novos em Minas Gerais durante o Ciclo do Ouro. São Paulo, Pioneira, 1992.
NOVINSKI Anita. Inquisição, Inventários de Bens Confiscados a Cristãos-Novos no Brasil – século XVIII. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1978, pp.223-224.
Inquisição de Lisboa nº 6.515, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito. Veja BROMBERG, Raquel Mizrahi. A Inquisição no Brasil: Um capitão–mór judaisante. São Paulo: Ed. Centro Estudos Judaicos, USP ,1984.
Sobre Manoel Nunes Viana, veja "o Processo de Miguel de Mendonça Valladolid, Inquisição de Lisboa 9.973". Lisboa, Arquivo Nacional da Torre do Tombo, manuscrito e Manuscritos não catalogados "caixa 676, século XVIII, anos 1703 –1710, 29 janeiro 1710 e caixa 83, ano 1719. Lisboa, Arquivo Histórico e Ultramarino, manuscritos.
Existem ainda outros mas para o que foi postado acima julgo ser suficiente.
http://cipotaneativa.ning.com/
Assinar:
Postagens (Atom)