O carnaval foi errante desde lá até cá
A contenda ainda maior que o vendaval
Nos gritos e ofensas as palavras brutas
Na tristeza o saber que a distancia é celular.
Nem longa nem curta
Tanto faz
Ser caneta ou lápis
O futuro no futuro
Com ou sem
O incerto no caminho
Alívio remissão e dor
Sei sim ou não nada pensar a respeito
Não tem escolha nada sabe de lá pra cá daqui pra lá
Tentar enrolar a corda que demos
Ao fio para nos dar
Mais tempo
Coitados ainda cheios de cóleras
Aqui neste regaço espero à hora passar os apetrechos do dia
A felicidade desesperada sem gente perto
Este discurso velho e feio não mais apetece.
Aquela que ao falar parece santa
Isto me deu um arrepio
Da ousadia da falsa bondade
Lá no fundo um orgulho ferido.
Mais veja o site da autora:
http://www.neuzaladeira.com.br/
http://cipotaneativa.ning.com/
Um comentário:
Onde está meu amor
O passado desvendado
Nele um mistério contido
Ao percorrer esta imensa loja
Os brinquedos globalizados nesta tendência egoísta
Usar a criatividade para o lucro capital
As coisas externas perturbam
Sabe que precisam da serenidade
Para se encontrar.
Anda como nos tempos dos xoguns
Dentro deste feudo sola-se
Do externo mundo
O capital firme comprou dos povos
A alegria a felicidade
Legou-nos a ansiedade a raiva e a tristeza.
Dividas antigas cobradas mas não pagas
Neuza Ladeira
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