DRUMOND
Drummond,
vi Dioniso no meio do caminho.
No meio do caminho,
vi Dioniso com a taça de vinho.
Nunca me esquecerei desse acontecimento,
Dionísio em festa no meio do caminho.
Drummond,
vi Dioniso no meio do caminho.
A água transformou-se em vinho.
Em meio a dança, estava Dionísio em abonança.
Ao lado, ele saltitava no meio do caminho.
Vi Dionísio, a festa, o vinho,
Drummond.
Ach, eu já estava esquecendo que vi no meio do caminho coisas itinerantes, saltei e fechei os olhos, vi moças curvas e donzelas.
Vi Afrodite era ela, a bela.
Drummond, os deuses e as deusas estão conosco, Drummond.
Só, vil.
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Um comentário:
Fechada a caixinha de Pandora,
Não sou o que não sou, mas o sou que soou.
A linguagem poética transcorre sombras.
Ambas.
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