quarta-feira, 12 de maio de 2010

Trajetos poéticos de Terezinha Cunha do gambá

Sobre o que diria a urtiga no ventre deste vale?
Traz-me um pouco de prece nesta merchandainging.
Os frutos produzidos em shoppings de malandragem
Valei- me desta certeza beleza de camaradagem.

O Sr. João Rosa enterra no cemitério corpos na insolidês* numa tarde de domingo.
Fina flor a flui felicidade
Broto brilhante beleza brios idade
Indo idéias idios-cio igualdade
O velho tupã conhece a arte da guerra, o curandeiro de tanta costa para coisa alguma.
De ralé a patrício a vida gira como espuma e o resto é a descrença no pessimismo, mas saboreie o seu espinho como perfume.
Festeje o seu perene festival de ardume, porque quanto mais se deseja, mais alcança e quanto mais alcança mais se deseja alcançar.
Eu só posso determinar ou conhecer algo, quando posso dispor-me de classificação, recursos, analise e manuseio (sonho).
Nenhum ser humano ousa errar, porque senão já teria o acertado.
O simplesmente ser humano em si é a maior justificação por si. Qual seria a outra causa?

*insolides podemos comparar como angústia existencial, formada e insólida. Solides consciência do ser solitário que todos marcham unicamente para o coletivo, é como efeito de bumerangue, vai e volta. Nem todo tempo somos unicamente a mesma coisa. Ninguém é o tempo todo solitário, nem todo tempo coletivo. Assim, quando digo pão francês, refiro-me ao pão francês que se encontra em todas padarias, ora quando digo nada, refiro-me alguma denominação imaginada sem imaginação na cabeça pessoal , mas original em todas marcas in solidaris, solitaris na insolides da solidão.
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